quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Vivendo à caneta

Mudança, não.
Afirmação.
Aceitamento em processo.

Consigo respirar de novo.
Consigo ser livre de novo.
Liberdade não no sentido literal, é claro.

Alcancei a força,
a verdade,
e quase a independência.

E tudo o que faltava era instrução.
Porque escrever em 1ª pessoas é uma vitória.

Alguém me ensinou a desenhar de caneta, para que se eu errasse apenas arrumasse o erro com mais arte.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Do que não existe

Atribuímos valores e quantidades a tudo, até mesmo aos sentimentos.
Sentimentos, os quais não têm "fim".
Amar para sempre, já imaginou tamanha profundidade seria um "para sempre"?
Não. É algo que vai além da nossa percepção, ou mesmo do que chamamos de imaginação.
Amar, odiar...
Já não basta sentir, é preciso de certa quantidade.
Mas talvez eu apenas esteja falando isso porque na minha condição de ser humano inserido nesse sistema egoísta não tenha (e creio que nunca terei) resposta.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sunshine

Voe, mas voe tão alto onde ninguem consiga lhe alcançar.
Seja, mas seja tão autentico que mesmo em sua ausência saibamos por onde você passou.
Olhe, mas olhe nos olhos.
Grite, mas grite tão alto que possamos lhe ouvir.
E acima de tudo...
Exista, mas viva para a mudança.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

down on me

I'm so afraid, I'm so scared.
I can't wait, can't stop to think.
In the end it doesn't even matter, but it's me and in some place I care about me.
I'm feeling so lonely, dancing with myself a sad dance.
When we need people, we're alone.
It's how we grow up.
I'm losing my religion, I'm down.
This is me more and more... alone.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

tudo em tudo

A estranheza das minhas palavras no meio do mais dissimulado mundo.
Vivendo o meio.
E tantas pessoas ao seu redor lhe fazendo pensar, ou seria alguém em você?
Essa voz que diz, essa mão que conduz para sabe-se lá aonde, saia.
Eu e minhas frases subjetivas, você e as suas.
Respirando pelas entranhas da mente e expirando o que, para mim, não é necessário.
Frustrações e medos.
E se um dia eu tiver o imenso prazer de responder à Antonio "O que é a vida?", espero saber alguma resposta.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

scared

Minhas cicatrizes me relembram tudo o que já foi passado.
Grandes vácuos na memória.
Futuro e passado, nada me deixa no presente.
Superfície calma, interior remexido, revirado.
Fazemos tanto, mas ao mesmo tempo não fazemos nada.
Nada pra nós mesmos.
Hoje nada me faz ter vontade de continuar.
E eu ainda espero um abraço e um "vai dar tudo certo".

sábado, 9 de abril de 2011

no more tears

Olhe para dentro de seus olhos, verás tudo o que nunca ninguém viu.
Sinta o ar entrar em seus pulmões e oxigenar todo o seu sangue.
Abundância de sentimentos.
A transição entre o que sempre foi certo para o politicamente errado.
Seja a indiferença.
Mais que tijolos, somos humanos.
Mais que humanos, somos dependentes.
Por mais que vejam, ninguém está disposto a suprir minhas necessidades.
Não só as minhas, mas as suas também.
Eu por mim mesma, você por si mesmo.
Mas por mais que o mundo faça esses espirais, ainda quero sentir o que fantasiamos que exista.

domingo, 13 de março de 2011

take care

Perdida no tempo.
A mocinha inocente já não está mais se importando.
No final tudo isso não importa.
No final ela é igual a todos.
E essa igualdade já não incomoda.
A indiferença tomou seu coração, mas ela continua chorando.
Quanta besteira.
Aonde eu estou, com quem?
Só queria que essas vozes saíssem da minha cabeça.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

my way

Quando você começa a se divertir, lá está ele.
Quando você esquece o mundo, lá está ele.
Quando nem mesmo lembra seu nome, ele de novo.
Tão longe de mim, tão perto.
Alguém tem que ditar as regras: ele.
Mas hoje, estou em paz com meu ego.