quinta-feira, 28 de abril de 2011

tudo em tudo

A estranheza das minhas palavras no meio do mais dissimulado mundo.
Vivendo o meio.
E tantas pessoas ao seu redor lhe fazendo pensar, ou seria alguém em você?
Essa voz que diz, essa mão que conduz para sabe-se lá aonde, saia.
Eu e minhas frases subjetivas, você e as suas.
Respirando pelas entranhas da mente e expirando o que, para mim, não é necessário.
Frustrações e medos.
E se um dia eu tiver o imenso prazer de responder à Antonio "O que é a vida?", espero saber alguma resposta.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

scared

Minhas cicatrizes me relembram tudo o que já foi passado.
Grandes vácuos na memória.
Futuro e passado, nada me deixa no presente.
Superfície calma, interior remexido, revirado.
Fazemos tanto, mas ao mesmo tempo não fazemos nada.
Nada pra nós mesmos.
Hoje nada me faz ter vontade de continuar.
E eu ainda espero um abraço e um "vai dar tudo certo".

sábado, 9 de abril de 2011

no more tears

Olhe para dentro de seus olhos, verás tudo o que nunca ninguém viu.
Sinta o ar entrar em seus pulmões e oxigenar todo o seu sangue.
Abundância de sentimentos.
A transição entre o que sempre foi certo para o politicamente errado.
Seja a indiferença.
Mais que tijolos, somos humanos.
Mais que humanos, somos dependentes.
Por mais que vejam, ninguém está disposto a suprir minhas necessidades.
Não só as minhas, mas as suas também.
Eu por mim mesma, você por si mesmo.
Mas por mais que o mundo faça esses espirais, ainda quero sentir o que fantasiamos que exista.