quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Away

Eu descobri um caminho diferente. O caminho do pensamento.
Meu pensamento sempre desviado, sempre pensando.
Concentração.
Meus amigos estão no caminho, você está no caminho.
O medo diz que não, a mentira te assombra. Agora?
Agora, chega de esperar.
E as consequencias, são só consequências.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Pit top

Em algum momento você para.
Parou.
Nada para, só você.
Você parado.
Tudo girando. Inconstante. Incontrolável. Instável.
Piscando. Luzes piscando e você só olhando.
Alucinado.
Sorvete, com licença mas quero ir embora.
Hey hey hey, está girando.
A luz que deveria estar acesa, agora apagada.
Mas continua pisando.
O sentido está aqui, aonde você pregou.
E os pregos caidos, esquecidos. Coitados.
No ápice, tudo parou.
E eu caída nos ombros da solidão.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

& afins

Cada vez que eu paro.
Vai embora, logo depois volta e machuca de novo.
Volta, e sinto as lágrimas salgadas na minha boca.
Volte querida, pequena querida.
Eu me sinto como você nunca se sentiu.
O meu dia amanheceu diferente, cinza.
E para tudo onde eu olho, cinza.
Se meu olhar tocasse teu coração.
Se essa angustia fosse embora.
Será que ia fazer alguma diferença?
As ideias que foram ditas, eu não consigo.
Os meus sentimentos não permitem.
Os sentimentos que são tão claros, por que não os vê ?
Por que usa estes óculos que te cegam da verdade?
Minha pequena querida, faça isso, seja.
E o conflito continua. E o sangue pulsa. E eu aqui parada, escrevendo para ninguém.
Hey, está me ouvindo? Está?
Não me deixe falando sozinha, chorando sozinha. Por favor.
A solidão já não me é indiferente.

No tempo em que o sério não era sério, e olhos claros não eram sinonimo de beleza.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Velejando

Com tantos motivos para parar, caminhei.
Com tantos motivos para esperar, continuei.
Com outros tantos motivos para negar, disse sim.
Por um motivo. Caminhando foi que achei o que hoje me traz felicidade.
Nem sempre se está sozinho, nem sempre se está feliz, muito menos sorrindo.
Nem sempre se está triste, nem sempre se está acompanhado, muito menos chorando.
Nem sempre, nem para sempre.
E por fim, guardo tudo dentro de mim.