terça-feira, 8 de setembro de 2009

& afins

Cada vez que eu paro.
Vai embora, logo depois volta e machuca de novo.
Volta, e sinto as lágrimas salgadas na minha boca.
Volte querida, pequena querida.
Eu me sinto como você nunca se sentiu.
O meu dia amanheceu diferente, cinza.
E para tudo onde eu olho, cinza.
Se meu olhar tocasse teu coração.
Se essa angustia fosse embora.
Será que ia fazer alguma diferença?
As ideias que foram ditas, eu não consigo.
Os meus sentimentos não permitem.
Os sentimentos que são tão claros, por que não os vê ?
Por que usa estes óculos que te cegam da verdade?
Minha pequena querida, faça isso, seja.
E o conflito continua. E o sangue pulsa. E eu aqui parada, escrevendo para ninguém.
Hey, está me ouvindo? Está?
Não me deixe falando sozinha, chorando sozinha. Por favor.
A solidão já não me é indiferente.

No tempo em que o sério não era sério, e olhos claros não eram sinonimo de beleza.

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