quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

nem sempre os finais são felizes

Caminhando, correndo ou até mesmo pulando, as flores não param de crescer por sua presença, o vento não sopra apenas porque você se encontra naquele lugar, a vida não da trégua porque você está se sentindo mal. Blábláblá, isso que eu escuto em meio à multidão falando. Quando percebo um pequeno e gentil menino me olhando. Não deixei de retribuir-lhe um sorriso. Sorriso do qual foi motivo para acanho e vergonha da parte do pequeno. Não desisti tão facilmente de conquistar um novo amiguinho, então decidi abanar. Quando o garoto veio em minha direção e fez um pedido, simples e tão belo. Abrace-me, por favor, pediu ele com um tom desesperado. Sinceramente, se soubesse que abanos pudessem causar tais reações, em certos dias de solidão sairia abanando por aí, mas enfim, não é a esse propósito que quero chegar. No meio daquele tão sincero abraço uma mistura de sentimentos passaram por mim, até que me vi caindo em profundo choro nos abraços daquele pequeno e tão pequeno menino. Moça, não deixe que essas lágrimas estraguem seu sorriso, disse ele. Mesmo assim, a vida não parou não parou nem no simples pedido daquele inocente. Quando me dei por conta já não estava mais acompanhada. Uma ambulância tinha o levado com ferimentos por todo o corpo, em conta de espancamento.
Será mesmo que você é tão importante quanto imagina?

Um comentário:

Anônimo disse...

Lindo, belas palavras.