sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Talvez eu esteje errada, mas...

Nestes dias em que a inspiração foge de mim, lembrei-me dos velhos tempos! Tempos em que a felicidade estava não na compra de uma roupa nova, mas em usar a velha e sair para brincar no parque. Onde os desenhos não eram de robos super sofisticados com armas à laser que matavam seus inimigos, eram apenas desenhos que representavam o surrealismo de uma forma simples, ironica e inocente. São poucos os garotos hoje em dia que preferem sair de bicicleta no parque ao invés de ficar na frente da televisão, computador ou video game, e irei mais além , os garotos que preferem a bicicleta provavelmente é porque não tem condições de ser como os outros. Não estou condenando a tecnologia, tanto que estou atrelada à ela tambem, mas as pessoas perdem o seu limite, e deixam passar as melhores coisas da vida para ficarem em algo que daqui alguns meses já nem será mais lembrado! E está mesma tecnologia está compactando a nossa vida de uma forma involuntária aos olhos dos meigos, ela incurta distância, mas precipita-às também. Serei mais clara e citarei exemplos: o romantismo perdeu seu charme, se você gosta de alguém simplismente adicione está pessoa, large algumas trovas, marque um encontro, e ao longo do tempo o enjôo de falar com está pessoa o tempo todo pelo msn irá vir! Ouvi no rádio um tempo atraz algo que chamou minha atenção, a alguns tempos atraz a maior prova de amor era ir pedir a mão da amada para namorar ao pai, hoje em dia é colocar no status do orkut "namorando". Outro exemplo é o das palavras, elas foram simplismente deixadas de lado, existe uma variedade de adjetivos imensa, mas são usados apenas uma minoria. E isso não se deve ao fato de que não há tempo, se deve ao fato que as pessoas perderam sua tradição e não dão mais tanto valor às palavras.
Mas o fato é que devemos distingüir o real e o abstrato, não deixar o que é insignificante deixar marcas de sangue em nossas vidas! A verdadeira felicidade está naquilo que não pode ser comprado, aquilo que poucos dão valor, que poucos olham e pensam "que magnífico"!

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