Aqui sentada no quarto, neste fim de tarde solitário, escutando Pink Floyd, tenho uma breve confissão a fazer. Tenho medo de achar a mim mesma! Talvez por motivos óbvios, mas e se eu achar um simples vazio, ou então um punhado de coisas sem sentido algum? Se eu realmente achar isso, quem poderá me socorrer desse pesadelo? Não sei, realmente não sei, e acho difícil alguém saber. Mas é esse mesmo medo que me encoraja a desvendá-lo. Porque se há possibilidades de ser horroroso, também há possibilidades de ser magnífico. E porque não dizer que essa busca por algo desconhecido não é a nossa vida? Não digo a vida de todas as pessoas, mas tenho certeza de uma coisa, a vida das que amam com certeza. Não importa o porquê, nem onde e muito menos pra que, mas sim o sentimento!
Esse meu medo, um tanto quanto bobo, me tira do sério às vezes. E nessas mesmas vezes eu penso, abro um sorriso e sigo em frente, porque se entregar a esse medo é uma bobagem, que nem os mais fracos podem cair! Agora respiro aliviada, porque entre outras coisas... Eu sou uma amante da vida!
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